quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Se tempo para atualizações.

Olá amigos, infelizmente o tempo para postagens no blog ficou minúsculo neste mês, viagem, trabalho, estudo etc. E logo em setembro o mês do MMA que estão acontecendo eventos incríveis! Mas espero voltar com as postagens logo, logo. Até lá abraços!

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O bode expiatório do UFC


A maior polêmica tem acontecido em torno da luta entre o brasileiro Renato Sobral e o norte-americano Heath no último UFC. Primeiramente creio que o evento americano tem contradições sérias. Impede certos golpes como joelhadas em quatro apoios, chutes na cabeça no chão e ao mesmo passo permite cotoveladas, que são golpes muito ofensivos, que abre cortes na cabeça com muita facilidade, e foi o que aconteceu com o americano nessa luta. Por sinal gostaria de saber por que raios a mesma não foi interrompida. Gostaria de saber que sádico estava gostando de ver a luta daquela forma, com aquela perda de sangue toda por parte do norte-americano. E para piorar tudo a finalização de Sobral (anaconda) foi muito criticada demorando o brasileiro de soltar o golpe mesmo apos a luta ter se encerrado.

Como resultado de tanta incompetência da organização naquela luta que claramente devia ter sido interrompida antes, o presidente do evento resolve fazer exemplo e anuncia que o brasileiro está expulso da organização em uma tentativa desesperada de o episódio não ficar feio. O fato é que Sobral tem mesmo sangue quente e errou ao agir daquela forma no encerramento da luta, e agiu com pouca inteligência ao declarar que fez aquilo de propósito, dessa forma ficou difícil segurar o problema, e ele acabou pagando caro. A luta se transformou em um prato cheio para os críticos do esporte, e se converteu nisso vejam bem não apenas por causa do lutador brasileiro, mas também por causa da letargia da organização.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Filmes - A Cruz de Ferro

A CRUZ DE FERRO (CROSS OF IRON) - Inglaterra/Alemanha; 1977. Dirigido por Sam Peckinpah; com James Coburn, Maximilian Schell, James Mason, David Warner, Klaus Löwitsch, Vadim Glowna e Roger Fritz.

É realmente um grande prazer assitir um filme com uma boa expectativa e ao termina-lo ter a certeza de que tudo aquilo que você esperava foi superado. É claro que é um filme do mestre Peckinpah, mas não sabia que A Cruz de Ferro era uma obra tão visceral, tão bem dirigida e conduzida e tão emocionante. Tudo funciona perfeitamente. O impacto das cenas é forte, o uso do som é eletrizante, a edição é elegante, a fotografia enevoada é climática. O tradiconal uso da câmera lenta é usado sobermamente nas cenas de ação, e que cenas! O ataque dos temíves tanques soviéticos T-34 ao pelotão do sargento Steiner na segunda metade é de deixar o John Woo de hoje em dia corado de vergonha. Mas vamos a história: em meados de 1943 a Alemanha começa a sua decorrada diante do exército vermelho da União Soviética. Batendo constantemente em retirada pelo imenso terrítório russo, os alemães não tem descanso diante dos ataques; é neste cenário que somos apresentados ao pelotão germânico comandado pelo sargento Steiner (James Corbun perfeito) que por sua vez passa a receber ordens do capitão Stransky (Maximilian Schell) um oficial sem escrúpulos nem compaixão pelos seus soldados que almeja conseguir a qualquer custo a condecoração cruz de ferro, a maior honra dada a um militar em combate na época da Alemanha nazista. Com cuidado, o diretor vai construindo com maestria o perfil dos personagens, presos a um ambiente de constante neurose mostrados em vários diálogos bem construídos e situações deprimentes. Sem aliviar em nada, o filme se mostra depressivo e ultra-violento em meio a hipocrisia e cinismo dos oficiais superiores nazistas (ótima a passagem da enfermaria). A segunda metade, quando o pelotão de Steiner vaga pelo terreno soviético sem comando e sem esperança é recheada de passagens espetaculares como quando os alemães batem de frete com um grupo de mullheres-soldados russas. Um exemplar perfeito e unsual do cinema de guerra, afinal é mostrado o embate mais violento e gigante que houve no segundo conflito mundial, que foi entre a Alemanha Nazista e a União Soviética; coisa que o cinema de holyood sempre fez questão de ignorar ao máximo por influência ideológica. Por fim como não falar da excelente passagem dos créditos iniciais com música infantil alemã, e o encerramento do filme, irônico e grotesco, de aplaudir de pé. Obra-prima.

"Não se alegrem com a derrota deles homens, mesmo que o mundo tenha se erguido para combater o bastardo, a cadela que o pariu está no cio novamente"

Berltold Brech

domingo, 26 de agosto de 2007

UFC 74 - Comentários

Deu tudo errado para Gabriel Gonzaga. Em um misto de falta de sorte (nariz quebrado em um golpe involuntário) e uma grande apresentação de seu adversário detentor do título, o brasileiro perdeu por nocaute técnico no terceiro round. Randy Couture de fato é um lutador espetacular, vitalidade impressionante para sua idade (44 anos) e uma movimentação muito boa, mostrando mais leveza que Gabriel. Na minha opinião de nada vale colocar a culpa da derrota exclusivamente no nariz quebrado; o fato é que simplesmente o brasileiro não mostrou aquele detalhe a mais dos lutadores campeões: a superação em situação adversa e meio que se entregou a derrota pelo caminho mais fácil. Gonzaga não deixa de ser um ótimo lutador com esse resultado, afinal o seu adversário já é uma lenda do vale-tudo, mas demonstrou que ainda não é destinado a comandar a categoria mundialmente.

Nas outras lutas preliminares Marcos Aurélio segue o seu caminho ladeira abaixo e perde a terceira luta consecutiva desta vez para o afobado mas bom Caly Guida em decisão dividida. Thales Leite venceu bonito Ryan Jensen com um ambar, e Renato Sobral venceu de forma polêmica David Health com uma anaconda (o brasileiro demorou muito de afrouxar o golpe mesmo depois da desistência do adversário), e acabou saindo vaiado.

No geral foi um bom evento com boas finalizações, e a luta pricipal teve aquele cheiro da batalha dramática, com um mau final para o Brasil infelizmente. Uma pena que o UFC insiste em não transmitir de forma aberta todas as lutas, muitos bons combates simplesmente não são acompanhados pelo grande público que é obrigado a seguir apenas a transmissão dos cinco últimos combates, que não raro acabam sendo inferiores dos que não estão no chamado "card principal".

resultado completo do evento:

1 Clay Guida venceu Marcus Aurelio por decisão dividida
2 Thales Leites venceu Ryan Jensen por submissão (Armbar) 1 - 3:47
3 Frank Mir venceu Antoni Hardonk por submissão (Kimura) 1 - 1:17
4 Renato Sobral venceu David Heath por submissão (Anaconda choke) 3 - 3:30
5 Patrick Cote venceu Kendall Grove por TKO 1 - 4:45
6 Joe Stevenson venceu Kurt Pellegrino por decisão unânime 3 - 5:00
7 Roger Huerta venceu Alberto Crane por TKO 3 - 1:50
8 Georges St. Pierre venceu Josh Koscheck por decisão unânime 3 - 5:00
9 Randy Couture venceu Gabriel Gonzaga por TKO 3 - 1:37

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Filmes - O Barco

O BARCO (DAS BOOT) - Alemanha, 1981. Dirigido por Wolfgan Petersen; com Jürgen Prochnow, Herbert Grönemeyer, Klaus Wennemann, Hubertus Bengsch, Martin Semmelrogge, Bernd Tauber e Erwin Leder.

O gênero guerra no cinema, depois do segundo conflito mundial e advento da guerra fria, se multiplicou tanto que acabou se ramificando em outros subgêneros e um deles que ficou muito popular foi o "filme de submarino", logo realizadores e público perceberam os atrativos dos filmes que abordam o tema, como confinamento e claustrofobia que propiciavam muita angústia e emoção na tela. Desses filmes, O Barco, realizado pelo diretor alemão Wolfgan Von Petersen explorou com sistemática praticamente todos os bons elementos que esse tipo de produção tinha para oferecer.

Logo de cara por ser realizado na Alemanha, abordando a saga de um submarino alemão durante a segunda guerra mundial (portanto mostrando o lado vencido) a obra se revela mais interessante e mais rara. A produção exepcional do filme e o cuidado no andamento do ritmo, tudo feito sem pressa mas sempre em uma escala crescente fazem com que o filme possua momentos únicos de suspense e tensão absoluta. A insalubridade dentro do submarino é chocante, a movimentação em steadicam é perfeita. Felizmente ainda as cenas realizadas fora do submarino são muito bem feitas, como a festa de despedida na abertura do filme, mostrando os homens comentendo excessos típicos de quem sabe que pode estar se divertindo pela última vez. Petersen acertadamente faz as vezes de diretor general, transformando o seu filme não apenas em uma aventura de ação, mas em um verdadeiro épico, exaltando a coragem dos homens que se submetiam àquelas condições terríveis.

O elenco funciona perfeitamente, com destaque para Jürgen Prochnow como o almirnate chefe, uma representação tão segura e perfeita que temos a impressão que ali não esta o ator interpretando mas o verdadeiro personagem, essa para mim é a essência da boa atuação. O uso do som no filme é outro aspecto digno de nota, com utilização buscando a perfeição, temos os barulhos enervantes típicos deste tipo de embarcação como sonares, explosões de minas e torpedos abafadas etc. O filme ainda consegue dignamente fugir de muitos cliches, principalmente em sua conclusão.

O Barco sem dúvida é uma realização cinematográfica de entretenimento de bom gosto como poucas, difícil não ficar impressionado no vitorioso esforço dos realizadores. Altamente recomendado.

Obs: existem três versões do filme uma editada de 143 minutos (a que passou nos EUA) uma de 209 minutos (a melhor) e uma integral de 293 minutos, usando todo material filmado que inclusive acabou virando série de tv.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

K1 GP Las Vegas 2007 - Comentários

Já falei como eu gosto do K1? Essa modalidade de combate me atrai muito pela demonstração de técnica dos lutadores, pela nobreza e elegância demonstrada nos movimentos e nos golpes, sem dúvida nesse sentido o K1 está deixando o boxe muito para trás na minha opinião, afinal este último tem estado muito apático, principalmente na categoria dos pesados e sua absoluta falta de nocautes e grandes ídolos.

Pois bem, aconteceu no último fim de semana no Cassino Bellagio em Las Vegas a última etapa do K1 GP antes do Final Elimination na Coréia. O evento foi morno, transcorreu sem as confusões do GP de Hong Kong mas teve algumas surpresas.

O Neozelandês Doug Viney, que entrou no torneio disputando luta reserva, ocupou a vaga do americano Rick Cheek (desistiu por causa de supercílio aberto), roubou a cena e ganhou o GP; oriundo do time de Ray Sefo o relativamente desconhecido lutador demonstrou muita segurança e paciência ao vencer as suas lutas, contra adversários favoritos como o russo Pitchkunov nas semifinais, e principalmente na final quando encarou o bom bielorusso Zabit Samedov com seu estilo afobado, provocador e agressivo. O neozeladês soube segurar o impulso inicial e acabou conduzindo a luta final a seu modo e venceu nos pontos. Samedov aliás ao meu ver venceu a sua semifinal para o também agressivo americano Patrick Barry injustamente, um grande equívoco dos juízes.

As superlutas também tiveram surpresas: Mighty Mo com a torcida toda a seu favor decepcionou e perdeu por pontos para estilo técnico do alemão Stefan Leko. Mighty Mo na minha opinião vem lutando demais ao longo desse ano e talvez a sua queda de produtividade nas últimas lutas seja por causa disso. E o experiente e superídolo Ray Sefo também vacilou, lutou sem combatividade, muito lento e perdeu por pontos em luta fraquíssima para o tecnicamente inferior suiço Bjorn Bregy. Já o combate entre Ariel Mastov e Peter Vondracek foi disparado o melhor da noite uma verdadeira batalha com ko's de ambos os lados terminado com o karateca Mastov vencendo no último round com um chute giratório no ventre de Vondacek.

Resultados:

Torneio:
- Doug Viney venceu Mahmoud Fawzy por KO no 1º round na luta reserva;
- Aleksandr Pichkunov venceu Tsuyishi Nakasako na decisão dos jurados;
- Rick Cheek venceu Imani Lee por TKO no 3º round;
- Patrick Barry venceu Rickard Nordstrand por KO no 2º round;
- Zabit Samedov venceu Esh´Chadar por TKO no 2º round;
- Semifinal: Doug Viney (entrou por desistência de Rick Cheek) venceu Aleksandr Pichkunov na decisão dos jurados;
- Semifinal: Zabit Samedov venceu Patrick Barry na decisão dos jurados;
- Final: Doug Viney venceu Zabit Samedov na decisão dos jurados;

Super lutas
- Ariel Mastov venceu Petr Vondracek por KO no 3º round;
- Stefan Leko venceu Mighty Mo na decisão dos jurados;
- Bjorn Bregy venceu Ray Sefo na decisão dos jurados;

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

K1 Gp Asia 2007 - Comentários

Foi realizado no último fim de semana o K1 GP Asia 2007 em Hong Kong (a data do cartaz está incorreta). O evento foi recheado de confusões, principalmente nas lutas do gp de oito lutadores. O lutador veterano japonês Musashi foi quem mais sofreu - nas quartas de final enfrentou o lutador sem-noção coreano de Tae-kwon-Do Yong soo Pak, que logo no primeiro round consegiu desferir três golpes baixos no japonês, sendo que o último foi fulminante obrigando a luta ser interrompida e recomeçando depois (inexplicavelmente Pak não foi desqualificado); no começo do segundo round após soar o gongo o coreano desleamente logo apos o cumprimento desferiu um chute baixo em Musashi, aí foi que o brios do japonês ficaram mexidos e partindo para cima desferiu um lindo nocaute no oponente com dois cruzados de direita e esquerda, a raiva de Musashi era tão grande que foi preciso ser segurado pelos corneres para não pisotear o ridículo lutador coreano já apagado no chão. Depois, de forma incrível Musashi acabou levando outro golpe baixo fortíssimo do bom lutador chinês Wang Kiang na sua luta seguinte, a semifinal, e não apresentou mais condições de luta; aí foi que veio a confusão: foi anunciado como vencedor o lutador chinês para em seguida o prsidente japonês do K1 revoltado chamar o juiz para conversar e em seguida ser anunciado Musashi como vencedor, deixando todo mundo confuso. Sem adiantar muito foi Kiang quem seguiu para a final pois Musashi em seu drama não tinha mais nenhuma condição de seguir no torneio.

Na segunda chave a confusão não foi menor, em duas lutas mornas (Senturyo é ridículo) os japoneses Taei Kin e Yousuki Fujimoto (como luta feio esse cara!) chegaram para se enfrentar nas semifinais. Em um Ko esquisito, com Fujimoto totalmente perdido dentro do ringue, Tae Kin se qualifica para enfrentar Wang Kiang na final, era para ser assim, mas Tae Kin também alega não tem mais mais condições de luta e deixa a vaga para o sortudo Fujimoto.

Na final Kiang, lutador da casa, claramente começa melhor, mas a tática feia de contragolpe de Fujimoto funciona e após uma série de golpes duros na cabeça e após resistir bravamente cambaleando o chinês cai para não levantar mais. O morno Fujimoto leva o GP Asia com uma boa dose de sorte ao seu lado e se qualifica para o Final Elimination do K1. Kiang fica visivelmente desolado, acho que não precisa nem dizer a sensação dele lutando em território Chinês e perdendo para um lutador japonês, sendo ambos países inimigos históricos ainda com forte tensão.

As superlutas também foram mornas com exceção do bom combate entre o três vezes campeão do torneio Peter Aerts e o dinamarquês Nicolas Pettas, depois de um primeiro round equilibrado o holandes "lumberjack" mostrou como se faz aplicando um lindo high kick na cabeça do pobre adversário que apagou imediatamente.

Resultados:

Super Lutas
- Peter Aerts venceu Nicholas Pettas por KO no 2º round;
- Badr Hari venceu Peter Graham na decisão dos jurados;
- Hong-Man Choi venceu Gary Goodridge por KO no 1º round;

Torneio
- Musashi venceu Yong Soo Park por KO no 2º round;
- Wang Qiang venceu Randy Kim por KO por KO no 2º round;
- Yusuke Fujimoto venceu Shi Hong Jian na decisão dos jurados;
- Taiei Kin venceu Sentoryu por KO no 1º round;
- Semifinal: Taiei Kin venceu Yusuke Fujimoto por KO no 2º round;
- Semifinal: Musashi venceu Wang Qiang por desistência
- Final: Yusuke Fujimoto venceu Wang Qiang por KO no 1º round;

Luta reserva
- Elhan Dennis venceu Kim Dong Wook por KO no 2º round.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Filmes - Comboio do Medo

COMBOIO DO MEDO (SORCERER) - EUA 1977; dirigido por Willian Friedkin com Roy Scheider, Bruno Cremer, Francisco Rabal, Amidou, Ramon Bieri e Peter Capell.

Com grande prestígio no cinema holyoodiano nos meados da década de setenta (graças as impressionates realizações anteriores Operação França e O Exorcista) Friedkin impôs aos estúdios Universal o financiamento da refilmagem do aclamado filme francês de 1955 Le Convoi de la peur (O Salário do Medo) de Henri-Georges Clouzot; e o resultado final do trabalho do diretor americano é no mínimo desconcertante. Um filme seco, pertubador, bruto e violento. Uma das mais dignas refilmagens de que se tem notícia. A estória narra um grupo de quatro criminosos das mais diferentes nacionalidades, fugitivos em seus países de origem, contratados por uma companhia petrolífera para uma missão mortal: carregar seis caixas de nitroglicerina altamente instável atraves de uma trilha terrível em uma selva tropical em dois caminhões para uma estação de extração de óleo sabotada. O filme é dividido em dois atos claros: a primeira metade se concentra na apresentação dos personagens e a segunda parte na empreitada suicida, é nessa segunda parte que o filme verdadeiramente brilha, com fortes momentos de suspense como a passagem dos caminhões em uma frágil ponte de cordas. A narrativa é ambientada em um páis fictício produtor de petróleo da américa latina; é nesse aspecto que Friedkin não faz conceções: o local é mostrado com á máxima dureza possível, corrupção, miséria, sujeira e morte fazem parte do ambiente daquele país e tornam o clima do filme muito pesado, muito denso; muito graças também a closes e tomadas fortes do diretor nos rostos castigados dos habitantes locais. Seguindo bem a tendência da década de setenta a obra termina com um final pessimista e inconclusivo (como o próprio Friedkin fez em Operação França). Infelizmente o filme foi um verdadeiro fracasso comercial nos EUA, angustiando o diretor pela dificuldade e dedicação que teve com as filmagens (ele dedica a obra a Clouzot). Por fim temos a trilha sonora eletrônica bizarra e onírica do grupo Tangerine Dream, carregando ainda mais a atmosfera da película. Filmaço.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

O Exterminador Sexagenário

Conan, O Bárbaro (1982)
O Exterminador do Futuro (1984)
O Predador (1987)
O Vingador do Futuro (1989)
O Exterminador do Futuro 2 (1991)
True Lies (1994)

Arnold Alois Schwarzenegger, protagonista destes autênticos cavalos de batalha do gênero ação do cinema faz 60 anos.

domingo, 29 de julho de 2007

Bourne vem aí de novo


Está muito próximo de estrear nos EUA o último capítulo da trilogia do espião sisudo Jason Bourne. O Ultimato Bourne promete. Até agora as críticas são de uma unanimidade positiva sem precedentes este ano. Há quem não goste muito do tom da saga, com edição frenética e câmera tremida principalmente nas cenas de ação, e pelo que tudo indica vamos ter boa dose do mesmo já que Paul Greengrass é vezeiro em usar esses recursos. Mas verdade seja dita, o tom sério, realista e documental da trilogia funcionaram tão bem que conseguiu mudar os parâmetros do sub-gênero espionagem, a ponto de obrigar a referência máxima do estilo do cinema, a série 007 a mudar de tom de forma dramática (Cassino Royale esta aí de prova). Aguardemos.

sábado, 21 de julho de 2007

UFC - Campeão e Desafiantes pegos...



E queimou o filme geral do evento americano... o campeão Sean Sherk e o desafiante brasileiro Hermes Franca que disputaram o cinturão dos leves no último evento do UFC (com vitória por pontos do americano) foram pegos nos exames anti-doping da comissão atlética do estado da Califórnia por uso de substâncias proibidas. É de conhecimento dos mais entendidos do mundo do vale-tudo que o uso dessas substâncias é bem mais difundida e tolerada do que nos outros esportes, é só lembrar que no antigo Pride a coisa rolava solta e sem controle.

O grande tropeço disso tudo é que vem justamente no momento que a direção do UFC tenta com todas as forças vender o seu evento e consequentemente o MMA como esporte "de massa" nos EUA, ou seja com tudo certinho e de acordo com os protocolos dos outros esportes mais populares por lá. Pois é... só esqueceram de avisar isso para os atletas, e o pior que pegou justamente em um combate de cinturão dando maior visibilidade e prato cheio para os detratores de plantão. Resta saber o que vai ficar de consequencia disso tudo, um endurecimento na fiscalização do uso dessas substancias ou um reconhecimento de que o esporte ainda precisa se regular aos poucos e afrouxar o controle dos exames. O título agora deve ficar vago já que ambos pegaram suspensão por um ano.

domingo, 15 de julho de 2007

Duro de Matar 4 / Transformers - rapidinhas

Uma das muitas cenas delírio de Duro de Matar 4

Normalmente não escrevo aqui sobre filmes recém saídos mas vou abrir uma consideração a esses que são os blockbusters de ação norte-americanos mais vistos do momento por lá.

Primeiro, Duro de Matar 4 segue religiosamente a cartilha que a série tomou a partir da segunda parte: ritmo intenso escondendo furos no roteiro, capacidade sobre-humana de Maclaine, um parceiro do protagonista com quem o espectador se identifica e destruição completa do patrimônio público e privado em volta dos acontecimentos. Bruce Willis ainda exibe grande vitalidade e carisma , e chega a ser cômico o que as grandiosas e inverossímeis cenas de ação aprontam com ele (a da carreta contra um caça militar é hilária). De qualquer forma o filme se sustenta e já é um alívio que não seja ruim, bem ao estilo relaxe e divirta-se mas infelizmente a ultra-violência e o andamento mais cadenciado e trabalhado que a primeira parte teve ficaram lá mesmo nos anos 80.

Segundo, Transformers é um filme típico de Michael Bay, e senhores, para mim isso é muito ruim. Esqueci a sensação positiva nostálgica daquele longa animado dos briquedinhos exibido na tv tempos atrás que me fez ficar emocionado. Ilusão de que a produção de Spilberg poderia trazer um pouco de diversão genuina e descompromissada, pois os cacoetes do diretor são marcantes demais, no mal sentido. Fetiche militarista, fotografia videoclipesca, melodrama exagerado e fora de hora e trama longa e arrastada. A movimentação espetacular dos robôs que os efeitos especiais proporcionaram são tão incríveis que realmente poderão fazer muitas pessoas se empolgarem e assumirem que este é o blockbuster do ano, mas a mim infelizmente não conveceram, não dou mais um ponto e crédito a este diretor já chega.

domingo, 8 de julho de 2007

UFC 73: Resuminho

Anderson Silva vibra após nocautear o americano Nate Marquardt

Por muito muito pouco não acontece outra super-mega-zebra no mundo do vale-tudo este ano. Minotauro foi com toda a certeza "salvo pelo gongo" na sua luta contra o americano Heat Herring. O brasileiro não lutou bem e se não tivesse a sua decomunal resistência a golpes teria perdido a luta no primeiro assalto, mas graças ao fator freguesia e a sua perícia no chão (a melhor do mma) o americano foi dominado nos rounds subsequentes o que garantiu a vitória para Nogueira, uma estréia de dar medo (no mau sentido) no UFC que sirva de lição para que melhore a sua guarda em pé no difícil caminho que pretende trilhar ao título.

Não deu para Hermes, o brasileiro conseguiu em certo momento encaixar uma bela joelhada no detentor do cinturão dos leves e parecia que a luta seria do brasileiro, mas verdade seja dita, apesar dos pesos serem equiparados a superioridade física de Sherk estava gritante não cansou durante os longos cinco rounds e remexia o brasileiro de um lado para outro como se fosse pena, título justamente permanence com o americano que vai provando que é top realmente. Parabéns ao Hermes pela resistência diante do adversário.

Anderson Silva foi quem realmente lavou a alma dos brasileiros, bom chão, excelente defesa de quedas, versatilidade, mão pesada e uma frieza absoluta durante o combate, lutou como campeão e apagou a sua duvidosa exibição anterior dando segurança desta vez de que vai ser dureza algúem tirar esta cinta dele. Nominalmente para os brasileiros foi o card mais interessante que o UFC montou, vamos torcer para que os próximos eventos sigam a trilha.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Momento de Truculência....

O astro faixa-preta de Aikido é canastrão demais, mas esta cena é casca como poucas na história dos filmes de ação, atentem para os diálogos.



Out for Justice (1991), a cena do bar.

domingo, 1 de julho de 2007

Filmes - Conquista Sangrenta

CONQUISTA SANGRENTA (FLESH & BLOOD) - Inglaterra 1985; Dirigido por Paul Verhoeven; com Rutger Hauer, Jennifer Jason Leigh, Tom Burlinson, Jack Thompson, F. Hilbec e Ronald Lacey.

Paul verhoenven, seja qual for o gênero cinematográfico por qual tenha passado, sempre fez questão de deixar sua marca: violência e sexo, sexo e violência, não importa a ordem. Ainda passeando pelo cinema europeu por meados da década de oitenta, surgiu a oportunidade do diretor de realizar um filme histórico de capa e espada. Recebendo um roteiro de certa forma caótico, o holandes recutrou um ótimo elenco capitaneado por seu grande colaborador Hutger Hauer e realizou um filme repleto de exageros gráficos para uma produção mainstrean, como é de seu feitio. Conquista Sangrenta conta a história de uma trupe de renegados comandada pelo impulsivo Martin (Rutger Hauer) que após serem traídos por um senhor de terras, sequestram a bela e inocente Agnes (Jennifer Jason Leigh), noiva de seu filho Steven (Tom Burlinson); tal trupe é aparentemente guiada por uma estátua semi-destruída de um santo. É sabido que a idade média foi uma época de poucas sutilezas, e Vehoenven fez questão de jogar duro na cara do espectador essa característa; os personagens são sujos e de uma falta de higiene ímpar, o sangue e a abnegação rolam soltos. Uma sequência demonstra bem o espírito do filme: para utilizar como cenário o surgimento da paixão entre Agnes e Steven o diretor ao invés de usar um jardin, ou um quarto de castelo, faz a cena com todo o romantismo possível aos pés de uma árvore onde dois corpos putrefatos nus estão pendurados após morte na forca e mostrados com todos os detalhes possíveis. Mais a cena mais famosa do filme, que o fez ser banido de muitos lugares é a longa e quase explícita passagem na qual Agnes é estuprada por Martin e todo o seu bando, e a ousadia ou infâmia de Verhoeven ao sugerir que a moça acaba gostando do que estava sofrendo. Tal passagem reforça o clima casca-grossa que a produção vinha trazendo a ponto de deixar a impressão que estamos assistindo na verdade a um exemplar do cinema exploitation. O filme acaba aos poucos caindo aos pedaços e ficando cada vez mais negativo e perigoso, Agnes apesar de amar Steven, de inocente acaba virando quase uma rameira do bando, principalmente de Martin, demonstrando tanta volúpia, que o espectador fica na dúvida se é fingimento ou aproveitamento da moça; Steven de inocente e traído vai aos poucos ficando cruel e impiedoso nas tentativas de resgate de sua amada. Acertadamente o filme na sua primeira metade mantém um ótimo clima realista e aventureiro, com a ótima sequência de ação da tomada da cidade na abertura do filme. No entanto o escorrego da obra (na minha opinião) acaba chegando na sua parte final, quando a película acaba ficando com um clima bastante teatral, devido ao espurgo da peste negra que passa a atingir os personagens do filme, sem nenhuma sugestão de lapso de tempo. Nada ruim sobre este clima, mas acabou por contradizer e deslocar-se do ritmo que o resto do filme vinha fazendo, uma mudança de parâmetro da película que fica muito claro na percepção do espectador. Por toda a sua riqueza e coragem gráfica, Conquista Sangrenta é um filme que vale muito a pena ser visto, a exatidão do pano de fundo histórico está replelo de equívocos, mas o espírito da época foi poucas vezes tomado com tanto vigor como aqui. Apesar de execrado pelos puritanos de plantão a obra chamou a atenção de Holyood para o talento de Vehoeven para filmes de ação, coisa que o fez atravessar o atlântico para as terras americanas e começar a realização de filmes memoráveis do gênero por lá. Felizmente.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Updates em Breve!

Olá amigos, desculpem o longo prazo sem atualizações, mês de junho aqui no nordeste é de férias e de festa junina, e o progama é viajar pelos interiores dos estados na procura de esbórnia constante. Prometo breve retorno. Abraços.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Filmes - Consequence

CONSEQUENCE (EUA; 2003). Dirigido por Anthony Hickox; com Armand Assante, Lola Glaudini, Rick Schroder, John Wolfe, Danny Keogh, Nadia Kretschmer e Grant Swanby

Consequence é quase um achado. Perdido na imensa leva de filmes b, telemovies e “made for vídeo” de ação e suspense que infestam o mercado americano todos os anos o filme imediatamente se destaca nos seus 10 primeiros minutos de duração, a narrativa lhe prende de imediato, a categoria, bom gosto da direção chamam logo a atenção; uma acurada nos créditos logo evidencia a boa resposta para o resultado: é um filme do inglês Anthony Hickox, que preza pelo estilo unsual e soluções muito criativas. Consequence (título original já que o filme não foi lançado no Brasil) conta a história de Max Tyler, um cirurgião/legista caído em desgraça por negligência, que tenta sair do abismo em que se meteu adotando a aparência e a identidade de seu próprio irmão, desaparecido e dado como morto em um país da América Central, com a vida destruída, perdido entre duas amantes que o trairam (que descobre em uma cena surpresa sem dúvida), o protagonista se mostra amargo e decidido a tudo. Ao mudar de identidade acaba sendo confundido com seu irmão que não era a pessoa de bem que ele imaginava quando em vida e é implacavelmente perseguido por toda a sorte de facções perigosas. Ora, é o terceiro filme do diretor com o ator protagonista (Armand Assante) e a parceiria já azeitada rodou bem como nunca aqui, Assante é excelente ator, com um rosto impressionante, marcado naturalmente pelo tempo e um tom de voz cabuloso. Consequence é uma aula de como fazer um grande filme com recursos escassos. A movimentação de câmera é excelente sempre escolhendo planos inteligentes (a sobreposição do personagem com a ossada logo no começo) e aproveitando o máximo o que o cenário e objetos à disposição oferecem; o rosto do protagonista é escondido de forma inteligente nos primeiros vinte minutos de filme das mais diferentes maneiras possíveis. A perseguição de carros na segunda metade é incrivelmente criativa, inovando em um dos momentuns mais clássicos dos filmes de ação que é o pega entre automóveis; já basta dizer que temos um fusquinha irado passeando selvagemente em escadarias e pátios de edifícios. A intriga dá voltas e voltas durante a projeção e só nos damos conta de como tudo se concluiu diferente de como começou quando o filme termina, tamanha a boa capacidade que o diretor inglês demonstra em mexer com a narrativa com sutileza. Boa pedida e uma pena que Hickox seja seja tão irregular, porque quando quer o homem acerta bem.

Agradeço ao blog do cineastra Carlão Riechenbach pela dica do filme.

sábado, 9 de junho de 2007

Veronica Vanoza! Parte 1





Fim de semana com a escultural Veronica Vanoza modelo erótica da República Tcheca (novidade)!

Veronica Vanoza! Parte 2




Veronica Vanoza! Parte 3




quinta-feira, 7 de junho de 2007

Grandes Combates da História do Vale-Tudo: Minotauro x Bob Sapp

O Local: Estádio Nacional de Tóquio, Japão
A data: 28 de agosto de 2002
O Evento: Pride/K1 Dynamite Shockwave

O americano Bob Sapp, ex-jogador de futebol americano, resolveu entrar contra o na época campeão dos pesados do Pride Minotauro, como se tivesse lutando pela sua vida, e o brasileiro descobriu isso na pele. O primeiro round foi um verdadeiro massacre, um espancamento de proporções homéricas, o gigante americano resolveu usar toda a sua força física sobre o brasileiro, que ao usar a sua tática preferida de chamar o adversário para dentro de sua guarda no chão, percebeu que o oponente de fato era muito pesado e muito forte, e simplesmente ele não estava conseguindo defender-se dos golpes e das constantes suspensões e quedas que o americano aplicava e o público gigantesco naquela noite em Tóquio urrava em cada uma delas. Ao longo dos dez primeiros minutos, pouca coisa o brasileiro fez: consegiu sangrar o gigante na região supercílio e suportar de maneira heróica uma avalanche de golpes e só. No soar do gongo e durante primeiro intervalo podia-se observar que o rosto do brasileiro estava já muito castigado, e o americano aparentando muito cansaço. Começa o segundo round; Bob Sapp partiu para a mesma investida e a luta foi pra o chão com as mesmas características do primeiro assalto. Após castigar o brasileiro um pouco, o gigante começou a colocar cada vez menos força nos golpes até parar e ter a posição revertida por Minotauro, que agora começava a castigar nos socos. Sapp nem se defendia mais com eficiência e todos naquele momento entenderam que ele simplesmente havia se esgotado fisicamente por completo. O brasileiro então partiu para o que mais gosta de fazer, travou o braço esquerdo do americano e aplicou o ambar, obrigando-o a desistir. Nogueira e sua equipe comemoram muito, Sapp permanece um bom tempo mais no chão se lamentando amargamente. Um combate nervoso, excepcional pela garra e vontade de vencer de ambos e pela sensacional reversão de cenário, sem dúvida para ficar na memória.

melhores momentos do combate:



terça-feira, 5 de junho de 2007

Filmes - Mad Max 2 A Caçada Continua

MAD MAX 2 - A CAÇADA CONTINUA (THE ROAD WARRIOR aka MAD MAX 2); Austrália 1981; Dirigido por George Miller, com Mel Gibson, Bruce Spence, Michael Preston, Max Phipps, Vernon Wells, Kjell Nilsson e Emil Minty.

A partir da bela inspiração da também excelente primeira parte, o diretor juntou os dólares ganhos com a bilheteria, e convocou novamente o emergente Mel Gibson para fazer um filme de ação muito próximo da perfeição, uma continuação sensacional, onde todos os elementos foram potencializados. Desta vez o mundo devastado pela guerra nuclear e pelo banditismo está aos pedaços, com muito poucos vestígios de ocupação civilizada, a selvageria do cenário desolado (o deserto australiano muito bem filmado, a lá planícies espanholas do Westerns Spaghetti) transbordando através dos personagens castigados, fisicamente feios, esteticamente construídos e vestidos de forma bizarra a partir de couro e metais do lado ruim, e de trapos brancos do lado bom. A dualidade bom/mal simplista dos personagens dá a impressão enganosa de pouca dimensionalidade dos mesmos; nada mais errado: a profundidade encenada pelos atores é tamanha que temos a impressão que eles são e foram o que apresentam na tela por todas as suas vidas. O homem sem nome de Mel Gibson, o outrora policial rodoviário, totalmente destruído e descrente devidos aos acontecimentos do primeiro filme, representa de forma ícone o herói dúbio, silencioso de moral duvidosa que ficou muito popular a partir dos filmes de Sergio Leone. Mel Gibson como sempre encara seu papel com vigor e presença impressionantes, realmente passando para o público que ele é o homem preparado para enfrentar toda aquela escória que desfila pela tela. Narrativamente simples, Mad Max 2 tem sua força no impacto das cenas e da caracterização bruta dos papéis (nem as crianças escapam da aparência cruel). A guerra pela sobrevivência e pela conquista do combustível move o roteiro e culmina na parte final em uma das mais espetaculares seqüências de ação já contruídas em um filme, onde o herói junto com a banda boa saem de sua fortaleza com um caminhão de tanque de combustível, e são perseguidos pela gangue insana do mascarado Humungus pela rodovia desolada. Um desfile perfeito de acrobacias, e manobras em veículos bizarros por mais de quinze minutos, uma cena feita na raça e na coragem como deve ser e com um resultado que não poderia ser melhor. Espertamente ao construir seu filme como um western, George Miller também recheou seu filme de tomadas clássicas, como aquela que encerra o filme mostrando o herói sem nome como uma sombra e o por-do-sol ao fundo. Clássico.

domingo, 3 de junho de 2007

Royce bate Saku!

Em uma luta morníssima que nem de longe lembrou o primeiro embate dos dois em 2000, Royce venceu Sakuraba na decisão dos jurados. Independentemente de sido um combate fraco o que importa realmente é o significado da vitória. Foram muitos anos de falação e gozação pela enfileirada de vitórias que o japonês teve em cima da família Gracie. Royce de certa forma pôs um ponto final nisso tudo, de forma muito digna, muito honrada. Soube se impor perante um oponente fisicamente mais forte e com mais ritmo de luta. Seria um excelente momento para a aposentadoria do brasileiro, mas a decisão de avaliar as suas condições de futuras lutas é somente dele mesmo.

A parte do suposto jogo de "sabotagem" que alguns defendem que o K1 Dynamite sofreu na California (atletas importantes foram barrados em exames médicos suspeitos pela comissão atlética do estado), falhas no planejamento (pouco tempo de divulgação, local de realização muito grande) a organização japonesa fez um feito em conseguir levar tamanha ambição a fim; para o bem do esporte.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

UFC 73 Fechado!

Minotauro vence Herring pela primeira vez por decisão no Pride em 2001

Foi fechado o card do UFC 73, que vai ser em Sacramento, Califórnia (07/07/2007) e como estava previsto nas últimas semanas é simplesmente o melhor card que o evento já produziu juntamente com UFC 70, ou seja, aos poucos os organizadores estão pegando o jeito e sentindo que se quiserem realmente assumir o posto de melhor organização do mundo precisam com propriedade encherem o card de bons combates como o velho e bom Pride fazia, e não apenas colocarem a luta principal como a única interessante da noite. Ainda assim disse que estão pegando o jeito aos poucos porque vão cometer a sandice de realizar um evento inteiro sem nenhum combate excelente o UFC 72, que vai acontecer lá em Belfast.

Bom, além das duas disputas de cinturões envolvendo brasileiros, um outro combate que interessa aqui muito a nós é a estréia do na minha opinião melhor lutador de MMA brasileiro de todos os tempos Antonio Rodrigo Nogueira (Minotauro) no evento, enfrentando o seu freguês do Pride Heath Herring; realmente o brasileiro tem tudo para levar, Herring enfraqueceu muito desde os tempos que era top no Pride (e que justamente foi o tempo que Minotauro o venceu duas vezes em lutas muito boas), e a organização do UFC realmente parece que quer enterrar a carreira do americano e quaquer pretenção remota que ele tinha de retornar ao topo. Enfim um evento imperdível.

Lutas:

-Anderson Silva vs Nate Marquardt
-Sean Sherk vs Hermes Franca
-Tito Ortiz vs Rashad Evans
-Antônio Rodrigo Nogueira vs Heath Herring
-Stephan Bonnar vs Mike Nickels
-Diego Saraiva vs Jorge Gurgel
-Chris Lytle vs Drew Fickett
-Kenny Florian vs Alvim Robinson
-Frank Edgar vs Mark Bocek

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Eva Shine! Parte 1




Agora um pouco da per-fei-ta modelo e atriz erótica húngara Eva Sine...

Eva Shine! Parte 2