segunda-feira, 25 de junho de 2007
Updates em Breve!
terça-feira, 12 de junho de 2007
Filmes - Consequence
CONSEQUENCE (EUA; 2003). Dirigido por Anthony Hickox; com Armand Assante, Lola Glaudini, Rick Schroder, John Wolfe, Danny Keogh, Nadia Kretschmer e Grant SwanbyConsequence é quase um achado. Perdido na imensa leva de filmes b, telemovies e “made for vídeo” de ação e suspense que infestam o mercado americano todos os anos o filme imediatamente se destaca nos seus 10 primeiros minutos de duração, a narrativa lhe prende de imediato, a categoria, bom gosto da direção chamam logo a atenção; uma acurada nos créditos logo evidencia a boa resposta para o resultado: é um filme do inglês Anthony Hickox, que preza pelo estilo unsual e soluções muito criativas. Consequence (título original já que o filme não foi lançado no Brasil) conta a história de Max Tyler, um cirurgião/legista caído em desgraça por negligência, que tenta sair do abismo em que se meteu adotando a aparência e a identidade de seu próprio irmão, desaparecido e dado como morto em um país da América Central, com a vida destruída, perdido entre duas amantes que o trairam (que descobre em uma cena surpresa sem dúvida), o protagonista se mostra amargo e decidido a tudo. Ao mudar de identidade acaba sendo confundido com seu irmão que não era a pessoa de bem que ele imaginava quando em vida e é implacavelmente perseguido por toda a sorte de facções perigosas. Ora, é o terceiro filme do diretor com o ator protagonista (Armand Assante) e a parceiria já azeitada rodou bem como nunca aqui, Assante é excelente ator, com um rosto impressionante, marcado naturalmente pelo tempo e um tom de voz cabuloso. Consequence é uma aula de como fazer um grande filme com recursos escassos. A movimentação de câmera é excelente sempre escolhendo planos inteligentes (a sobreposição do personagem com a ossada logo no começo) e aproveitando o máximo o que o cenário e objetos à disposição oferecem; o rosto do protagonista é escondido de forma inteligente nos primeiros vinte minutos de filme das mais diferentes maneiras possíveis. A perseguição de carros na segunda metade é incrivelmente criativa, inovando em um dos momentuns mais clássicos dos filmes de ação que é o pega entre automóveis; já basta dizer que temos um fusquinha irado passeando selvagemente em escadarias e pátios de edifícios. A intriga dá voltas e voltas durante a projeção e só nos damos conta de como tudo se concluiu diferente de como começou quando o filme termina, tamanha a boa capacidade que o diretor inglês demonstra em mexer com a narrativa com sutileza. Boa pedida e uma pena que Hickox seja seja tão irregular, porque quando quer o homem acerta bem.
sábado, 9 de junho de 2007
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Grandes Combates da História do Vale-Tudo: Minotauro x Bob Sapp
O Local: Estádio Nacional de Tóquio, JapãoA data: 28 de agosto de 2002
O Evento: Pride/K1 Dynamite Shockwave
melhores momentos do combate:
terça-feira, 5 de junho de 2007
Filmes - Mad Max 2 A Caçada Continua
MAD MAX 2 - A CAÇADA CONTINUA (THE ROAD WARRIOR aka MAD MAX 2); Austrália 1981; Dirigido por George Miller, com Mel Gibson, Bruce Spence, Michael Preston, Max Phipps, Vernon Wells, Kjell Nilsson e Emil Minty.A partir da bela inspiração da também excelente primeira parte, o diretor juntou os dólares ganhos com a bilheteria, e convocou novamente o emergente Mel Gibson para fazer um filme de ação muito próximo da perfeição, uma continuação sensacional, onde todos os elementos foram potencializados. Desta vez o mundo devastado pela guerra nuclear e pelo banditismo está aos pedaços, com muito poucos vestígios de ocupação civilizada, a selvageria do cenário desolado (o deserto australiano muito bem filmado, a lá planícies espanholas do Westerns Spaghetti) transbordando através dos personagens castigados, fisicamente feios, esteticamente construídos e vestidos de forma bizarra a partir de couro e metais do lado ruim, e de trapos brancos do lado bom. A dualidade bom/mal simplista dos personagens dá a impressão enganosa de pouca dimensionalidade dos mesmos; nada mais errado: a profundidade encenada pelos atores é tamanha que temos a impressão que eles são e foram o que apresentam na tela por todas as suas vidas. O homem sem nome de Mel Gibson, o outrora policial rodoviário, totalmente destruído e descrente devidos aos acontecimentos do primeiro filme, representa de forma ícone o herói dúbio, silencioso de moral duvidosa que ficou muito popular a partir dos filmes de Sergio Leone. Mel Gibson como sempre encara seu papel com vigor e presença impressionantes, realmente passando para o público que ele é o homem preparado para enfrentar toda aquela escória que desfila pela tela. Narrativamente simples, Mad Max 2 tem sua força no impacto das cenas e da caracterização bruta dos papéis (nem as crianças escapam da aparência cruel). A guerra pela sobrevivência e pela conquista do combustível move o roteiro e culmina na parte final em uma das mais espetaculares seqüências de ação já contruídas em um filme, onde o herói junto com a banda boa saem de sua fortaleza com um caminhão de tanque de combustível, e são perseguidos pela gangue insana do mascarado Humungus pela rodovia desolada. Um desfile perfeito de acrobacias, e manobras em veículos bizarros por mais de quinze minutos, uma cena feita na raça e na coragem como deve ser e com um resultado que não poderia ser melhor. Espertamente ao construir seu filme como um western, George Miller também recheou seu filme de tomadas clássicas, como aquela que encerra o filme mostrando o herói sem nome como uma sombra e o por-do-sol ao fundo. Clássico.
domingo, 3 de junho de 2007
Royce bate Saku!
Em uma luta morníssima que nem de longe lembrou o primeiro embate dos dois em 2000, Royce venceu Sakuraba na decisão dos jurados. Independentemente de sido um combate fraco o que importa realmente é o significado da vitória. Foram muitos anos de falação e gozação pela enfileirada de vitórias que o japonês teve em cima da família Gracie. Royce de certa forma pôs um ponto final nisso tudo, de forma muito digna, muito honrada. Soube se impor perante um oponente fisicamente mais forte e com mais ritmo de luta. Seria um excelente momento para a aposentadoria do brasileiro, mas a decisão de avaliar as suas condições de futuras lutas é somente dele mesmo.A parte do suposto jogo de "sabotagem" que alguns defendem que o K1 Dynamite sofreu na California (atletas importantes foram barrados em exames médicos suspeitos pela comissão atlética do estado), falhas no planejamento (pouco tempo de divulgação, local de realização muito grande) a organização japonesa fez um feito em conseguir levar tamanha ambição a fim; para o bem do esporte.
sexta-feira, 1 de junho de 2007
UFC 73 Fechado!
Bom, além das duas disputas de cinturões envolvendo brasileiros, um outro combate que interessa aqui muito a nós é a estréia do na minha opinião melhor lutador de MMA brasileiro de todos os tempos Antonio Rodrigo Nogueira (Minotauro) no evento, enfrentando o seu freguês do Pride Heath Herring; realmente o brasileiro tem tudo para levar, Herring enfraqueceu muito desde os tempos que era top no Pride (e que justamente foi o tempo que Minotauro o venceu duas vezes em lutas muito boas), e a organização do UFC realmente parece que quer enterrar a carreira do americano e quaquer pretenção remota que ele tinha de retornar ao topo. Enfim um evento imperdível.
Lutas:
-Anderson Silva vs Nate Marquardt
-Sean Sherk vs Hermes Franca
-Tito Ortiz vs Rashad Evans
-Antônio Rodrigo Nogueira vs Heath Herring
-Stephan Bonnar vs Mike Nickels
-Diego Saraiva vs Jorge Gurgel
-Chris Lytle vs Drew Fickett
-Kenny Florian vs Alvim Robinson
-Frank Edgar vs Mark Bocek












