quarta-feira, 30 de maio de 2007
terça-feira, 29 de maio de 2007
Filmes - Duro de Matar
Grande sucesso de público e crítica na época de seu lançamento, fenômeno das locadoras e de reprises na tv, Duro de Matar foi responsável por transformar o antes ator televisivo Bruce Willis em um superastro com cachê astronômico, e também o culpado pelo surgimento de infinitos filmes de ação de gosto duvidoso que tiveram a mesma premissa de herói-vilões-reféns confinados em um ambiente restrito seja avião, navio, aeroporto, ônibus e no caso deste aqui um edifício. A coisa importante nisto tudo para quem curte um bom cinema de ação, é que por baixo de tanto incenso Duro de Matar é realmente um excelente filme, muito bem estruturado com um enganoso começo vagaroso, personagens bem trabalhados – vilões perversos (alemães orientais comunistas, bem ao gosto da guerra fria) e um herói carismático bem encarnado por Bruce Willis, que demonstra tanto bravura como vulnerabilidade (boa sacada dele se manter-se com pés descalços e feridos por boa parte do filme). Vulnerabilidade esta que ia contra a tendência do cinema da época onde os heróis tinham que ter o aspecto anabolizado e indestrutível de super-homem, John McClane de fato se parecia muito com um policial normal, como qualquer outro e sua dificuldade e superação em enfretar os inimigos deram a força e longevidade necessária ao filme. As cenas de ação, acompanhadas de uma inspirada trilha sonora são muito bem bem orquestradas e grandiosas, coisa fina que hoje em dia para ser feita teriam que inventar de gastar uns 200 milhões de dólares e atolar o filme de efeitos CGI, onde basta ter um pouco de trabalho braçal e criatividade para conseguir o mesmo efeito na tela. John MacTiernan, caprichou nas tomadas, buscando sempre explorar com sucesso as possibilidades do cenário, com ângulos vertiginosos através de vidraças, espelhos trincados túneis apertados e outras bossas. Destaque total também para o ator inglês Alan Rickman (no filme o vilão Hans Gruber) cuja interpretação fortíssima confirma o dito de que um herói para ser forte precisa ter um antagonista de intensidade. Teve duas continuações bem barulhentas, que se firmaram mais no carisma do personagem do que no filme em si, o que somente esta primeira parte, soube conciliar com louvor.
Perfil Cinema - John McTiernan
Filmografia:
Basic (2003), Rollerball (2002), The Thomas Crown Affair (1999), The 13th Warrior (1999), Die Hard: With a Vengeance (1995), Last Action Hero (1993), Medicine Man (1992), The Hunt for Red October (1990), Die Hard (1988), Predator (1987), Nomads (1986).
domingo, 27 de maio de 2007
Go Jackson!!!
sábado, 26 de maio de 2007
Hoje a Noite...UFC 71
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Cretino...
Stallone, continue seguindo o caminho das pedras e faça logo um "Cobra 2". Mas tem que ter o mesmo carro irado, porque senão perde a graça.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
K1 Heros Dynamite USA Fechado!
Brock Lesnar x Choi Hong-Man
Kazushi Sakuraba x Royce Gracie
Mighty Mo x Choi Mu Bae
Melvin Manhoef x Yoon Dong-Sik
Javier Vazques x Katsuhiko Nagata
Brad Pickett x Hideo Tokoro
Johnnie Morton x Bernard Ackah
Gesias Cavalcante x Nam Phan
Antonio Pezão Silva x Jonathan Wiezorek
Jake Shields x Ido Pariente
A luta principal como não poderia deixar de ser em eventos em solos americanos tem que ter um lutador da casa, no caso ficou o gigante Brock Lesnar contra o (não menos gigante) coreano Hong-Man. São praticamente dois estreantes (o Choi tem apenas uma luta profissional nestas regras, o Lesnar nenhuma) em MMA mas são nomes muito conhecidos no mundo do combate.
Outra coisa que chama a atenção é a vontade que os japoneses tem de o evento dar certo, para encher o coliseum de L.A. uma parte considerável dos ingressos está sendo vendida somente a dez dólares!
terça-feira, 22 de maio de 2007
Maria Ozawa! Parte 1
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Filmes - Caçado
Injustamente, Friedkin foi relegado quase que a um segundo plano no mainstream do cinema americano devido a diversos fracassos comerciais sucessivos, felizmente devido ao seu trabalho de alto nível, sempre foi admirado por produtores e atores reconhecedores da qualidade de seu trabalho. Foi mais ou menos por estes caminhos que Caçado foi produzido, contando com um elenco de ponta Holyoodiano e todo o rico aparato que uma produção milhionária proporciona. O resultado como quase sempre no caso de Friedkin é muito satisfatório. O filme conta a história de um supermilitar americano chamado Aaron (Benicio Del Toro), que aparentemente entrou em surto psicótico e passa a matar indiscriminadamente caçadores em florestas reservadas norte-americanas. Como ele é supertreinado, as autoridades escaladas logo reconhecem sua incompetência para captura-lo, e recorrem ao homem que o treinou nas mais cruéis artes de rastreamento, captura e assassinato, o recluso Bonham (Tomy Lee Jones muito bom). A partir daí Friedkin confere um timing perfeito ao filme, mantendo de forma impressionante a adrenalina sempre alta, mostrando uma caçada de homem pelo homem, fazendo a todo momento paralelos perfeitos entre civilidade e selvageria (as tomadas aéreas que mostram a floresta selvagem se fundindo com a cidade de Portland são muito boas) racionalidade e instinto (Bonham vestido com roupas sociais rasteja farejando o chão como um animal para pegar seu alvo). Tudo acontece em uma narrativa que cresce em gravidade com o decorrer do filme e culmina em um duelo fantástico entre os protagonistas (uma briga selvagem de facas muito bem coreografada), duelo este que tem seu efeito potencializado pela multidimensionalidade de Aaron e Bonham, o primeiro um bom homem que foi sistematicamente destruído pelo estado militarista americano e o segundo também um homem de princípios mas que é responsável direto por esse processo. Os mais atentos poderão perceber ecos fortes de Progamado para Matar (Frist Blood), mas esta obra na minha opinião possui seu brilho próprio. O clima de realismo-documentalidade, marca resgistrada de Friedkin está presente em todo filme como sempre de forma enxuta, seca e direta. É muito bom perceber que o diretor mantem uma forte pegada após tantos filmes excelentes do gênero, e este aqui na minha opinião está entre os seus melhores.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Grandes Combates da História do Vale-Tudo - Don Frye Vs. Yoshiriro Takayama
O local: Saitama Super Arena, Japão
O evento: Pride 21 - Demolition
Melhores momentos da luta tirados do especial televisivo Pride Decade:
terça-feira, 15 de maio de 2007
Filmes - Robocop
Robocop sem dúvida um filmes-marcos da cultura pop dos anos 80, e um dos melhores exemplares do cinema ação/Sci-fi já feito. Até hoje me impressiona a força desse filme e como o crivo dos estúdios de Holyood permitiram que o polêmico cineastra holandês Paul Verhoeven realizasse um filme tão ágil, violento e genial como esse (apesar do elenco fornecido ser do chamado segundo escalão). A trama é clássica e ao mesmo tempo criativa. Em um futuro próximo a cidade de Detroit no EUA se afunda em uma violência urbana sem precedentes, ao passo que a polícia e organismos de segurança controlados por uma mega corporação de consumo estão prestes a entrar em greve. Neste cenário o policial Alex Murphy acaba de entrar na polícia e começa o seu treinamento de rua com uma parceira. Após perseguirem um grupo de assaltantes de banco Alex Murphy é destroçado por balas, quem viu essa cena original sem os cortes da censura das infinitas reprises da TV sabe: é de cair o queixo. Dado como morto pela família, amigos e colegas Alex é induzido a beira da morte em um programa de criação de um superpolicial meio homem meio máquina e se torna Robocop, um andróide que tem que enfrentar a criminalidade da cidade, e ao mesmo tempo a intriga da própria corporação que o criou, que se mostra silenciosamente conivente com a greve policial, com a intenção da cidade degenarar-se e se auto-destruir para comandar financeiramente a reconstrução da mesma. É impressionante a agilidade narrativa que Verhoeven imprime ao filme, tudo ocorre de maneira fluida, convincente e com uma surpresa a cada cena. O roteiro brilhante agrega influência direta das Hq`s e animes japoneses. Apesar da extrema violência do filme (superdimensionada em todos os pontos, marca do diretor) a história evidencia um humor negro constante e um sarcasmo muito ágil, isso fica bem evidente nas transmissões televisivas, que pontuam os momentos chaves do filme, uma sacada genial, claramente retirada da Graphic Novel O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, que por sinal escreveria o roteiro das duas continuações. Também é muito interessante os recursos de tela que mostram o ponto de visão do protagonista. E não é só no quesito ação e agilidade que o filme se sai bem, ao retratar a personalidade dúbia do protagonista: ao mesmo tempo que imprime certa moral não hesita em ser cruel. E principalmente ao explorar o drama de Alex, (Peter Weller, com uma fisionomia fria muito boa para o papel) que descobre aos poucos que é uma aberração cuja a vida inteira foi apagada e passa a agir ao lado de sua parceira em conta própria, contra uma galeria de vilões incrivelmente perversos principalmente o famigerado Clarence Boddicker (Kurtwood Smith, excelente). Por fim se destaca, a trilha sonora perfeita do grande Basil Poledouris, principalmente o tema central, que fica logo na memória. Um filme único, que se torna inesquecível, principalmente quem assistiu ele na época certa.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Marketa Brymova! Parte 1
domingo, 13 de maio de 2007
Gracie Fighting fechado, e o Jeff Monson...
O próximo Gracie Fighting Championships vai rolar no dia 19/05 na cidade de Columbus EUA com muitos brasileiros. Conseguiram montar um bom card na minha opinião levando em conta que o UFC está dominando total por lá:
Leopoldo Serão x Rob Wince
Nissen Osterneck x Chris Meyers
Matt Brown x Daniel Moraes
George Bush x Vinicius Pezão Magalhães
Adriano Nasal x Mike O'Donnell
Phil Cardella x Rafael Dias
Damian Maia x Ryan Stout
Adam Disabato x Chris Brennan
Branden Lee Hinkle x Alexandre Cacareco
Ronaldo Jacaré Souza x Bill Vucick
Jeff Monson x Brian Vanderwalle
Thomas Denny x Fredson Paixão
E o Jeff Monson, pqp! Esse cara é o verdadeiro operário padrão do vale tudo, luta com uma frequencia absurda e sempre em eventos diferentes. Depois da sua última luta no UFC ele lutou no Pride em abril, vai lutar agora no GFC e no próximo mês já confirmou presença no ART OF WAR 3 contra o Pedro Rizzo! Resistência incrível.
Filmes - Bala na Cabeça
BALA NA CABEÇA (DIE XUE JIE TOU) - Hong Kong/China 1990; Dirigido por Jonh Woo; com Tony Leung , Jacky Cheung, Waise Lee, Simon Yam e Fennie Yuen
Filme que narra a saga de três amigos ao longo dos anos, relatando a luta deles contra mafiosos sob o efeito da guerra do Vietnã. Pode não ser a melhor obra de John Woo, mas sem dúvida este é o seu filme mais típico, mais caracterísco e colado ao seu já famoso estilo. Em Bala na Cabeça vemos todas as manhas e facetas de Woo serem potencializadas ao máximo, o uso de câmera lenta é constante, permeando todas as cenas de ação, a quantidade de pessoas, projéteis, estilhaços e particulas é abundante em tais cenas, preenchendo todo o quadro cinematográfico, nunca o seu balé de violência resolveu se mostrar em tamanha quantidade como aqui. A amizade e o sentimento de honra, mais um tema recorrente do realizador, talvez tenha sido ao mesmo tempo o ponto forte e fraco, do filme. Forte no sentido que deu a argumentação suficiente para que a obra ganhasse uma aura de épico-tragédia, a complexidade do relacionamento dos três amigos/protagonistas, seus desdobramentos temporais e de espaço durante a duração do filme, permeando e justificando as intensas, violentas e vingativas cenas de ação, deram a base suficiente para que o filme se solidificasse e se destacasse junto a grande quantidade de filmes do gênero que o cinema de Hong-Kong produzia no período. Ponto fraco também , porque a verve sentimental de Woo, sempre forte mas na sua medida certa em filmes como Fervura Máxima, aqui em certo momento, principalmente na parte final do filme, acabou desembocando em melodrama quase de tele-novela. A seriedade que os protagonistas encarnam suas cenas no entanto fazem com que este melodrama se torne pouco prejudicial na narrativa do filme. A passagem temporal da obra, em plenos anos sessenta durante forte tensão e efeito da guerra fria no oriente dão o tom de densidade, negativismo e seriade mais fortes que o habitual; os efeitos no passar dos anos em seus protagonistas rementem claramente a uma das obras máximas do cinema: Era Uma Vez na América, de Sergio Leone, diretor italiano cultuado declaradamente por Woo. A passagem nas selvas do Vietnã, durante sua famigerada guerra, sem dúvida é o melhor momento da película. Visceral, densa e permeada com doses fortes de brutalidade; impossível não perceber nesta passagem ecos fortes de outra obra-prima: O Franco Atirador, de Michael Cimino. Por suas fortes influências de ídolos do diretor Chinês, pelo pano de fundo histórico nostálgico, Bala na Cabeça é já declarado por Woo como seu filme mais pessoal, por seus excessos, acabou se tornando um filme de difícil digestão por seu público admirador dos arrasa-quarteirões do oriente feitos com o astro Chow Yun Fat. Longe de ser um fracasso, Bala na cabeça representou o diretor buscando alternativas dentro do cinema de ação e de seu estilo que na maior parte acabaram dando em acerto, de forma que resolveu aqui deixar o máximo possível de sua marca em todos os pontos. Depois do passar dos anos, o filme passou a ter uma maior valorização, infelizmente devido à uma certa decaída de qualidade do cinema de ação do oriente, e da própria decaída de Woo no cinema de Holyood, que após um começo feliz com A Última Ameaça e A Outra Face, acabou cometendo uma série de equívocos.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Alguns dias longe...
Grandes Combates da História do Vale Tudo - Royce Gracie Vs Kazushi Sakuraba
O evento: Pride GP Finals
O japonês Kazushi Sakuraba já havia se tornado um super -ídolo no japão ao derrotar com folga grandes nomes da época como Carlos Newton, Vitor Belfort e Guy Metzger. Royce Gracie já era tido como uma lenda após ter vencido as primeiras e selvagens edições do UFC onde não haviam regras. O combate era muito esperado devido ao cartel fantástico dos dois e ao fato de que Sakuraba derrotou um membro da família Gracie o Royler de maneira humilhante. No entanto por exigência de Royce as regras do combate foram alteradas; não haveria limite de tempo. Por incrível que pareça foi justamente devido à estas regras exigidas por Royce que começou a delinear-se a sua derrota. Após um bom começo com o brasileiro dominando no chão e movimentando-se bem o japonês começou de forma muito lenta a dar início a sua virada. Com vigor e forma física superior, Sakuraba foi de forma sistemática anulando todas as investidas de Royce e passou a castigar muito o brasileiro principalmente com socos em pé e no gnp (quando um lutador está na guarda do outro no chão). A luta não acabava, nenhum dos dois desistia, após uma hora e cinco minutos de luta Royce encaixa uma guilhotina em pé e Sakuraba dá dois tapinhas no corpo do brasileiro, que acabou provocando muitas reclamações pois os defensores de Royce disseram que o japonês havia desistido. Polêmicas a parte Sakuraba é um fanfarrão e brinca muito durante as suas lutas e deu claramente dois tapas quando as regras na época diziam que para configurar desistência teriam que ser três.
Melhores momentos do combate:
obs: em homenagem ao rematch de 2 junho próximo nos EUA
Perfil Cinema - George Pan Cosmatos
Filmografia:
Shadow Conspiracy (1997); Tombstone (1993); Leviathan (1989); Cobra (1986); Rambo: First Blood Part II (1986); Of Unknown Origin (1983); Escape to Athena (1979); The Cassandra Crossing (1976); Rappresaglia (1973); The Beloved (1970).