


Agora um pouco da per-fei-ta modelo e atriz erótica húngara Eva Sine...
Comentários sobre o cinema de ação e aventura em geral.
DURO DE MATAR (DIE HARD); EUA 1988. Dirigido por Jonh MacTiernan, com Bruce Willis, Alan Rickman, Bonnie Bedelia, Reginald VelJohnson, Alexander Godunov e Paul Gleason.
Nascido em 1951 na cidade de Nova Iorque, McTiernan desde criança esteve ligado as artes já que o pai era ator e cantor de ópera. Formou-se na conceituadíssima escola de cinema de Nova Iorque (que tem entre os seus professores Martin Scorcese), e partiu para trabalhar em peças publicitárias, onde adquiriu experiência em filmagem comercial. Sua estréia no cinema foi em 1986 com o pouco visto terror Nomads, com Pierce Brosnan. A extrema bem-feitura do filme o credenciou para filmar com a super estrela da época Arnold Schwarzenegger no gênero que o consagraria: o de ação , O Predador, que na época foi criticado se tornaria depois quase um cult, devido ao seu perfeito clima e ritmo de mistério mesclado com a mais puras sequências de ação e aventura com ainda de quebra um pano de fundo de sci-fi. Seu filme seguinte seria considerado pelo público em geral como o seu melhor trabalho: Duro de Matar afirmaria-se como a sua obra mais típica e o destacou como o "diretor de ação"por excelência. Veio em seguida Caçada ao Outubro Vermelho, um triller político-ação da guerra fria com um elenco estelar. Mudou de gênero em 1992 com Os Últimos Dias do Paraíso, uma aventura romântica e faria em seguida aquele que outros tantos consideram a sua melhor obra, a homenagem ao cinema O Último Grande Herói, uma mistura de filme de ação com comédia auto-paródia que na época do seu lançamento foi mal recebido. Faria a terceira e movimentada parte de Duro de Matar e em seguida a aventura histórica O Décimo Terceiro Guerreiro. Seguiu-se pelos anos noventa como realizador do primeiro time de Holyood, mas sem o brilho dos seus filmes dos anos 80 e começo dos noventa, principalmente após se envolver com sérios problemas com a justiça americana em um caso confuso de espionagem cinematográfica. Seus trabalhos do chamado cinema do movimento se distiguem pela dose elevada do elemento clima, principalmente com uso trepidante de trilha sonora e heróis protagonistas e vilões antagonistas fortes, os filmes se destacam também pelo trabalho cuidadoso de produção, fazendo-se ver na tela cada milhão de dólares gasto. McTierman deve ter uma nova chance no gênero este ano com o filme Deadly Exchange, uma estória de espionagem com Karl Urban.
E este ano está totalmente contra as previsões. Sem sombra de dúvidas Liddell era o favorito, mas Rampage não tomou conhecimento. Longe da minha expectativa foi uma luta rápida, se Jakson tinha uma estratégia traçada não precisou utiliza-la. O vencedor simplesmente não tomou conhecimento, foi lá provocou, não foi precipitado, acertou um cruzado perfeito e correu pro abraço. Como na inscrição em seu calção (resurrect) Jackson conquistou o cinturão em grande estilo. Bem vindo de volta aos tops campeão.
Está fechado o card do Dynamite USA (2 de junho) e nem preciso dizer que está fodástico a expectativa é muito grande, confirmaram-se a participação de três brasileiros (Royce, Gesias e Pezão):
CAÇADO (THE HUNTED) EUA 2003; Dirigido por William Friedkin, com Tommy Lee Jones, Benicio Del Toro, Connie Nielsen, Leslie Stefanson, John Finn e José Zúñiga.Injustamente, Friedkin foi relegado quase que a um segundo plano no mainstream do cinema americano devido a diversos fracassos comerciais sucessivos, felizmente devido ao seu trabalho de alto nível, sempre foi admirado por produtores e atores reconhecedores da qualidade de seu trabalho. Foi mais ou menos por estes caminhos que Caçado foi produzido, contando com um elenco de ponta Holyoodiano e todo o rico aparato que uma produção milhionária proporciona. O resultado como quase sempre no caso de Friedkin é muito satisfatório. O filme conta a história de um supermilitar americano chamado Aaron (Benicio Del Toro), que aparentemente entrou em surto psicótico e passa a matar indiscriminadamente caçadores em florestas reservadas norte-americanas. Como ele é supertreinado, as autoridades escaladas logo reconhecem sua incompetência para captura-lo, e recorrem ao homem que o treinou nas mais cruéis artes de rastreamento, captura e assassinato, o recluso Bonham (Tomy Lee Jones muito bom). A partir daí Friedkin confere um timing perfeito ao filme, mantendo de forma impressionante a adrenalina sempre alta, mostrando uma caçada de homem pelo homem, fazendo a todo momento paralelos perfeitos entre civilidade e selvageria (as tomadas aéreas que mostram a floresta selvagem se fundindo com a cidade de Portland são muito boas) racionalidade e instinto (Bonham vestido com roupas sociais rasteja farejando o chão como um animal para pegar seu alvo). Tudo acontece em uma narrativa que cresce em gravidade com o decorrer do filme e culmina em um duelo fantástico entre os protagonistas (uma briga selvagem de facas muito bem coreografada), duelo este que tem seu efeito potencializado pela multidimensionalidade de Aaron e Bonham, o primeiro um bom homem que foi sistematicamente destruído pelo estado militarista americano e o segundo também um homem de princípios mas que é responsável direto por esse processo. Os mais atentos poderão perceber ecos fortes de Progamado para Matar (Frist Blood), mas esta obra na minha opinião possui seu brilho próprio. O clima de realismo-documentalidade, marca resgistrada de Friedkin está presente em todo filme como sempre de forma enxuta, seca e direta. É muito bom perceber que o diretor mantem uma forte pegada após tantos filmes excelentes do gênero, e este aqui na minha opinião está entre os seus melhores.
A Data: 23 de junho de 2002Melhores momentos da luta tirados do especial televisivo Pride Decade:
ROBOCOP (Idem) EUA 1987; Dirigido por Paul Verhoeven, com Peter Weller, Nancy Allen, Kurtwood Smith, Ronny Cox, Miguel Ferrer, Dan O'Herlihy e Paul McCrane.

A data: 1º de maio de 2000
Nascido em Florença, Itália em 1941, Cosmatos estudou cinema em Londres e passou a ser diretor de segunda unidade de vários filmes, alguns deles bem famosos como Exodus (1960) e Zorba o Grego (1964); a partir da década de 70 começou a dirigir seus primeiros filmes na europa, primordialmente dramas, tendo como característica a lentidão e acuracidade no ritmo, ou seja bem diferente do estilo que adotaria depois. Neste tempo ja se tornara um diretor renomado por ter trabalhado com atores como Sophia Loren e Marcello Mastroianni. Mas foi em 1979 que ele iria dirigir seu filme divisor de águas a ação/aventura Escape to Athena (1979) com um elenco estelar: Roger Moore, David Niven, Telly Savalas, Elliot Gould e Claudia Cardinale, com o grande sucesso do filme na europa o diretor migra para os EUA a convite e se estabelece por lá vindo a se tornar famoso por dirigir filmes de ação com sua marca, cenas intensas, violentas, truculentas e metragem enxuta. São dessa fase Of Unknown Origin (1983), Leviatahn (1989) ambos com elementos de terror e protagonizados por Peter Weller (que ficaria famoso depois como Robocop), e os famosos petardos de ação com Stallone: Rambo First Blood Part II (1985) e Cobra (1986). Em 1993 iria realizar o ótimo faroeste de ação Tombstone, com Val Kilmer e Kurt Russel e em 1997 seu último filme o fraquinho Shadow Conspiracy (Conspiração no Brasil). A partir daí com problemas de saúde o diretor se retira do meio, vindo a falecer em decorrência do câncer em 2005. Apesar da sensibilidade dos seus primeiros filmes, Cosmatos será mais lembrado pelo cinema pela competente direção de seus filmes de ação tipicamente oitentistas, bem ao estilo "é isso que o povo quer". Filmografia:
Shadow Conspiracy (1997); Tombstone (1993); Leviathan (1989); Cobra (1986); Rambo: First Blood Part II (1986); Of Unknown Origin (1983); Escape to Athena (1979); The Cassandra Crossing (1976); Rappresaglia (1973); The Beloved (1970).